Ao longo dos anos tem sido muito fraca a mobilização de empresas e centros de investigação portugueses nos programas europeus de I&D. diversas razões têm contribuído para este marasmo: a reduzida investigação e inovação em Portugal; a dificuldade da conceção das candidaturas; o mérito das mesmas; a hegemonia e o lobby que os países do norte da Europa efetuam nos programas comunitários que não estão relacionados com programas de coesão; a fraca dinamização da procura e a inexistência de uma “task force” envolvendo atores nacionais com responsabilidades na política europeia.
Empresas | Centros de investigação |
1- EDP 2- SPI 3- Unparallel Innovation 4- CNET – Centre for New Energy Technologies 5- Altice Labs 6- UBIWHERE 7- INOVAMAIS 8- PDM e FC 9- Deimos Engenharia 10- GMV Skysoft | 1- UNINOVA – Universidade de Lisboa 2- IMM – Universidade do Porto 3- INESC TEC – Universidade Nova de Lisboa 4- Fundação Champalimaud – Universidade de Coimbra 5- ICETA – Universidade de Aveiro 6- INL – Universidade do Minho 7- NOVA.ID.FCT – Universidade de Évora 8- FCiências.ID – Instituto Politécnico do Porto 9- Fundação Calouste Gulbenkian – Universidade do Algarve 10- IBMC – Universidade dos Açores |
60 milhões € | 563 milhões € |
Fonte:
Os projetos aprovados e dinamizados pelos centros de investigação das universidades são 9 vezes superiores aos das empresas.
Há muito por fazer na mobilização empresarial para estes programas. O trabalho associativo nesta área é quase inexistente. A relação entre os centros de investigação universitários e as empresas tem de se alterar radicalmente. Não seria de estranhar que nestes números publicados pela ANI, o envolvimento das empresas não atinja 30% do total dos montantes aprovados.